6/01/2006
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23 COMENTÁRIOS:
Talvez não fosse má ideia começar a formar os pais das criancinhas todas em avaliação.
Concordo que os pais tenham um papel activo na comunidade escolar e que se preocupem, essencialmente, com o progresso dos seus educandos. Mas daí até opinar em relação ao desempenho do professor ainda vai muito. Mas já nada me espanta, se o Belmiro de Azevedo e o Pinto Balsemão podem opinar em relação às questões da educação, porquê que os pais não podem avaliar os professores dos seus filhos??? (Welcome to Portugal)
Talvez não fosse má ideia o Ministério da Educação lançar uns livrinhos (tipo livro de bolso) em jeito de dicionário onde clarifique, de forma clara e sintética os vários tipos de avaliação que existem.
Já agora, como irão ser avaliados aqueles professores que a pedagogia do Movimento da Escola Moderna (MEM) que se baseia no trabalho autonomo do aluno em que o professor é apenas um facilitador de processo?
Tens razão Mozzart. É sintomático que na apresentação do projecto do ECD perante uma plateia de professores e profissionais da eduação, a ministra tenha falado na 1ª parte e, quando se esperava que na 2ª parte os destinatários tivessem algo a dizer sobre o assunto, sai a luminária da Sonae a protagonizar e a monopolizar todo o tempo de antena! Neoliberalismo no seu melhor, não é?! Quem tivesse dúvidas sobre o enfeudamento governamental, ficou mais do que esclarecido.
Em relação à avaliação dos profs pelos pais, não tenho medo. Mas já agora envio-vos parte da missiva aberta que já enviei para a eminência parda do ME.
Querida Lulu,
Mandar os cotas do putos morder as canelas dessa cambada de substitutos incompetentes é baril, fôfa!
Melhor, só mesmo substituir os crucifixos de JC por umas cruzes XL, espetar lá a tropa fandanga e pôr os putos a atirar-lhes setas. Cada seta na mouche dava um valor e acabavam-se as retenções.
Mas, pensando bem, talvez não fosse boa ideia. Assim não tinhas o prazer de os ver corcundas, vergados pelo Alzeimer, a ir mudar a fralda nos intervalos de duas batalhas navais. E já não compravam os andarilhos XPTO comercializados pelo Continente.
Por falar em ideias, amiga, permite-me que te sugira outra: manda estes profs de caca plantar couves para a Merdaleja e contrata ucranianos e palopes desempregados das obras. Assim, os putos podem aprender cirílico enquanto tocam batuque. Isso é que é a verdadeira escola multicultural. O choque tecnológico já era, querida (as consolas vendem-se como bandeiras made in china!). Além do mais poupas uma pipa de massa e cais na graça do nosso querido Zé Pinóquio. Só que... arrear em palopes e ucranianos não dá a mesma pica que arrear nestes bananas dos actuais profs, não é fôfa?! (...)
Desculpem lá este excerto de desbafo rústico, mas estava a precisar... :)
eduação= educação.
ui... nem quero imaginar o que vai sair dessas avaliacoes... hoje em dia ouve-se com cada uma!
beijinho muito grande Tong
os cães ladram...Deixa a Sôdons Milu a ladrar sozinha, isto passa-lhe! beijinho
Sôdona Milu, queria eu dizer...
é mais uma "óptima" politica a juntar a tantas outras......
A apresentação do projecto de reforma da educação em Portugal deveria ser a grande notícia deste início de século.
Esta é uma oportunidade única para fazer sair o País do marasmo em que se encontra e fazê-lo aproximar-se dos níveis de vida do mundo desenvolvido.
Por isso mesmo, a Ministra da Educação pode ficar lembrada na História como a mulher que mudou Portugal. O grande problema é que os portugueses (Catataus, Mozzarts e muitos outros), já não ligam a este anúncio de reforma: antecipam que será mais uma oportunidade perdida...
Mais uma brilhante ideia, não?
Eu acho bem que os professores sejam avaliados e que tal avaliação tenha algum peso na permanência desse docente no local onde lecciona, mas não percebo como tal puderá ser feito pelos pais que nada sabem sobre o desempenho do professor...
Abraço
Eu não sei porquê mas tenho pra mim que anda aqui um secretário de estado da educação disfarçado de Anonymous e nós nem sequer sabemos.
Tive uma ideia (plim)! A partir de agora vou começar a chamar ao nosso amigo Anonymous Sr. secretário de estado da educação (já que só nos posts relacionados com a educação é que consegue (pensa ele) dizer alguma coisa de jeito). É que de facto você deve tar feito lá ca lurdinhas.
Ora bem, já estou como diz aqui o nosso Imperador: "se eu der boa nota ao filho, sou bom professor e por isso tenho boa nota também. caso contrário estou tramado."
E agora eu pergunto: Sr. secretário de estado da educ., desde quando é que avaliar algo ou alguém é a mesma coisa que fazer juizos de valor???
(Ainda bem que as minhas avaliações são apenas qualitativas)
mais um caso de violência nas escolas...
Bom dia! :)
Quem dera aos portugueses que o que estivesse em causa fosse na realidade a reforma da educação em Portugal! :) Mudança de currículos, estruturação de programas, substituição de cursos, cargas horárias compatíveis com a idade dos alunos (e não com os interesses dos pais), novas regras disciplinares e um regime de real e justa qualificação dos profissionais para a docência. Quem dera que isso fosse o grande desígnio de início do século em Portugal! :)
O que está em causa não é isso. A grande mudança dos inícios do século e o que está em causa são critérios economicistas, alicerçados num neoliberalismo desenfreado e toda uma caterva de medidas/atoardas lançada como quem deita cachuchos às focas do oceanário. Nunca se viu uma única avaliação global de décadas e décadas de reformas. Nunca se traçou um perfil rigoroso do que se quer ter para satisfazer os desígnios da competitividade e da modernidade. Temos apenas um "corta e cola" de modelos europeus já parcialmente abandonados, ultrapassados e sem originalidade. O exemplo do novo ECD é um bom exemplo disso (cfr. o modelo espanhol).
Quando a Inglaterra (que vale o que vale), investe 500 milhões de libras num programa revolucionário de alimentação a aplicar nas escolas (ácido fólico, fósforo e e coisas que potenciam as capacidades intelectuais); quando a mesma Inglaterra estabelece a obrigatoriedade de aulas semanais partilhadas por alunos e encarregados de educação, com a finalidade de desenvolver a atenção, a concentração, o estudo, a partilha cultural e a implicação dos pais na educação dos filhos,... será que temos de encarar agora uma equipa ministerial que impõe por ex. uma hora obrigatória de leitura por dia nas escolas, como um D. Sebastião colectivo salvífico que vai levar Portugal à glória e ao 5º império? Por amor de Deus...
Sr. anónimo, este país sentou-se e não há quem o levante - que desde o deputado ao empresário, este país sentou-se.
Sentou-se, de tanto aguardar que lhe indiquem o norte.
http://www.blogthings.com/couldyoupasseighthgrademathquiz/
especialmente para ti...
Lê-se, ouve-se e não se acredita: os sindicatos dos professores estão contra toda e qualquer alteração proposta pela Senhora Ministra e nunca ouvi qualquer contraproposta.Agora zamgaram-se porque não querem que os pais os avaliem, como se os principais responsáveis pela educação dos filhos não fossem os pais. Advogam que a familia deve estar mais presente na escola, mas recusam que daí nasça qualquer crítica. Queixam-se do Estado, mas recusam a liberdade de educação, onde oa piores docentes seriam recusados. Rejeitam qualquer limite à progressão das carreiras, como se o Estado já gastasse pouco com a educação. Quanto às escolas serem geridas por profissionais? Nem pensar. Resumo: QUEREM QUE TUDO FIQUE NA MESMA!!!
Sr. Professor Catatau, tenho-o lido, e tenho muito apreço pelos seus comentários, mas não se sente, como um bom Profissional que me parece ser, dê o seu contributo, porque o Norte está indicado.
Não há pachorra pra si sr.secretário de estado. Há alturas em que mais vale estar calado do que dizer as coisas que voce diz... Nem vou perder mais o meu tempo a comentar os seu comentários.
Depois de ouvir, há uns anos, a Manuela Ferreira Leite a dizer que tinha legitimidade de ser Ministra da Educação porque tinha muitos filhos, já nada me espanta. Com as posições assumidas pela "lurdinhas", qualquer um se julga hoje no direito de opinar sobre a escola, o trabalho dos professores e a resolução de todos os problemas daquele contexto laboral.
Assim. torna-se complicado trocar ideias com "algumas pessoas"... É como "falar" com um alemão não sbendo eu "patavina" daquela língua!
Senhor anónimo, prometo que é a última vez que lhe respondo (o pobre pode ficar sem esmola, mas sem resposta, nunca!).
Faço, desde há dois anos, parte de uma equipa de auto-avaliação interna de uma escola. Somos três professores que, baseados na C.A.F. (um programa de avaliação internacional da administração pública), elaboramos inquéritos para averiguar o grau de satisfação de alunos, encarregados de educação, chefias de topo, chefias intermédias, professores e funcionários. Não temos medo nenhum das avaliações. Bem pelo contrário: só assim se pode ter uma noção dos pontos fortes e fracos de uma escola, com a finalidade de prestar um serviço de qualidade.
O que me mete impressão é o débito atordoado de sucessivas reformas lançadas pelo nosso ministério de educação, apresentadas com a mesma elegância de um elefante saltitando de nenúfar em nenúfar.
Qualidade sim, terrorismo não.
Se há - como julga - um investimento tão grande na educação, como pode explicar que o orçamento das escolas para as despesas correntes tenha sido tão reduzido ao ponto de já nem existir, em muitos estabelecimentos de ensino, verba para as fotocópias dos testes e para os tinteiros das impressoras?!
É não me apetece continuar a fornecer-lhe exemplos (se quisesse e tivesse tempo, abria um blog, he he he).
E, já agora, para se aperceber do impacto das atoardas ministeriais nas famílias, aqui vai um aperitivo de um diálogo mantido na quinta-feira de tarde numa aula do 12º ano:
Aluno (com ar finório e inquisitivo)- Ó Setôr, sabe que agora vai ter de ser avaliado pelo meu pai, não sabe?!...
Setôr (com displicência) - Pois, pois, mas lembra-te que daqui a uma semana avalio-te eu!
:))))))))))))))))))))))))
Senhores Doutores, não me parecem ser nada tolerantes e abertos à discussão, porque os Senhores julgam-se donos de toda a verdade, e é aí que reside o vosso problema...não conseguem manter uma postura sóbria, numa discussão com pontos de vista diferentes, mas também importantes...
Estou no ensino faz 18 anos, tendo passado por um colégio e uma universidade em França, onde trabalhei 5 anos, e neste momento estou a gerir um estabelecimento de ensino que é um dos melhores neste País, por isso também posso falar sobre Educação .
Um abraço Colegas.
Estava a ver que não compreendia patavina do que o senhor anónimo dizia. Mas fez-se luz. Sendo gerente se um estabelecimento de ensino,assim o diz, deixou de ser professor e de ter contacto com a escola pública. Claro que lhe interessa este estatuto. Ao dar cabo do ensino público, vai enchendo os colégios privados e por seguinte, enchendo os bolsos do senhor anónimo. Já agora senhor anónimo, se é tão competente assim, diga quem é. Quem me garante que afinal não é nada do que diz. Quando se apresenta numa aula não se identifica? O seu colégio tem o fantasma da Ópera à frente? Se a ministra é covarde, mal educada e se escudnde debaixo da capa da prepotência e o senhor até lhe faz vénia, pode crer que a minha filha nunca, nunca, entraria num colégio como o seu. Antes na « reles » escola público. Já agora, sou o Tó, professor em Aveiro, Escola Castro Matoso. Siga o meu exemplo e como diz um amigo meu, Homem deve saber ser Homem.
Depois de tanta coisa escrita, deixo-te o meu beijo, pelos momentos mágicos que passo no teu blog
Como não sabes alemão? Nunca compraste um produto alemão ou algo assim? Basta isso para saberes falar alemão. Pelo menos seguindo a lógica da sô dona Ferreira Leite azedo e seguidores actuais... :(
O anónimo anterior chama-se gaZpar. eh eh O blogger anda estúpido... para variar... e não reparei.
abraço
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