Antony... estive lá!
Antony and the Johnsons em Lisboa: Canções de embalar
Filipe Rodrigues da Silva
Quatro meses depois de deliciar o público da Aula Magna, Antony and The Johnsons regressaram a Lisboa. O Coliseu dos Recreios acolheu na noite de segunda-feira um alinhamento viciante de canções de embalar e encantar.
Antony Hegarty faz o que quer e lhe apetece da voz e se não o faz disfarça muito bem. A voz é o instrumento e a base de todo o seu trabalho e arte, devidamente expressos em «I Am a Bird Now», o álbum que sustenta esta digressão e que lhe valeu um Mercury Prize.
Antony continua a ser aquele ser algo estranho. Terrivelmente tímido, com uns gestos raros em palco enquanto canta, contando ritmos com as mãos, alto, pálido, de cabeleira negra, vestes pretas e pochette ao ombro, dominando com mestria o piano e guiando a banda de suporte, sempre com um sorriso simpático e palavras divertidas quando o momento se adequa.
«My Lady Story» já é um ícone. E ao seu refinado alinhamento juntou versões de Lou Reed («Candy Says»), Nico («Afraid»), Leonard Cohen («The Guests») e do nova-iorquino Moondog («Lonely»): complementos mágicos de um rol de canções como «Cripple and the Starfish», «For Today I Am A Boy» ou «Man Is The Baby».
«Hope There´s Someone» terá sido o momento da noite, desconcertantemente interpretado e abrindo alas para uma viagem nos braços dos deuses ao som de «Candy Says». As notas finais de um doce embalo.
In Disco Digital
Filipe Rodrigues da Silva
Quatro meses depois de deliciar o público da Aula Magna, Antony and The Johnsons regressaram a Lisboa. O Coliseu dos Recreios acolheu na noite de segunda-feira um alinhamento viciante de canções de embalar e encantar.
Antony Hegarty faz o que quer e lhe apetece da voz e se não o faz disfarça muito bem. A voz é o instrumento e a base de todo o seu trabalho e arte, devidamente expressos em «I Am a Bird Now», o álbum que sustenta esta digressão e que lhe valeu um Mercury Prize.
Antony continua a ser aquele ser algo estranho. Terrivelmente tímido, com uns gestos raros em palco enquanto canta, contando ritmos com as mãos, alto, pálido, de cabeleira negra, vestes pretas e pochette ao ombro, dominando com mestria o piano e guiando a banda de suporte, sempre com um sorriso simpático e palavras divertidas quando o momento se adequa.
«My Lady Story» já é um ícone. E ao seu refinado alinhamento juntou versões de Lou Reed («Candy Says»), Nico («Afraid»), Leonard Cohen («The Guests») e do nova-iorquino Moondog («Lonely»): complementos mágicos de um rol de canções como «Cripple and the Starfish», «For Today I Am A Boy» ou «Man Is The Baby».
«Hope There´s Someone» terá sido o momento da noite, desconcertantemente interpretado e abrindo alas para uma viagem nos braços dos deuses ao som de «Candy Says». As notas finais de um doce embalo.
In Disco Digital
9 COMENTÁRIOS:
buaaaaaaaaa, eu gostava tanto de ter ido, mas não pude, buaaaaaaaaa...
momentos magicos que o Antony proporcionou, imagino o que sera' ao vivo, pois em cd's ja faz arrepiar!
Urso, ficaste bifã, trifã ou ainda mais??????
:))))))
Nósss Tibemos lá sim :)
Meu irmão foi há quatro meses... Eu, confesso que não domino, mas lá chegarei, lá chegarei ;)
Obrigada pela força, Tong!
Beijinhos
Urso, tu és todo "genético"
:))))))))
Foi mesmo muuuito bom!!!
Agora resta-nos aguardar pelo próximo que está quase aí ...
Abraço melómano!
O que é isto agora TZ?
Chaves de confirmação ???? Lolololol
Deve ter sido óptimo, estou a ver. Aquela voz e aquelas canções,...
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