Esclarecer é preciso
Em primeiro lugar gostaria de referir que me sinto muito contente pela “polémica instalada” à volta do post anterior. Quando, no intervalo de uma reunião de preparação para um congresso, escrevi este “desabafo”, estava longe de pensar que seria tão “empolgante” e “empolgado” :)
Tal como em qualquer profissão há bons e maus profissionais. Eu costumo dizer que há dois “sacos”. Num onde estão os “professores” e noutro “as mulheres a dias do “ensino”. Quando tentam “misturar” os dois “sacos” é que a “coisa” se torna feia... As generalizações precipitadas não fazem prova, pelo menos no meu ramo científico.
A forma como analisamos as situações esta relacionada com as experiências de vida e de estudo/reflexão que temos. Assim, é natural que quem teve uma má experiência a nível dos professores que foi encontrando pelo caminho, tenha “tendência” a “pintar” o quadro com as cores que tem na “paleta”.
É claro que há profissionais que não escolhem de forma criteriosa o seu percurso de formação. Não vou negar que há comissões de avaliação dos relatórios de progressão que não desempenham o seu papel com “objectividade”. Mas o “contrário” também é verdadeiro...
Como formador, tanto na formação inicial como contínua, como professor, como autor de programas, manuais, investigações tenho interagido com excelentes profissionais e é para esses que continua a trabalhar. Não me parece que se deva nivelar por baixo. Tal como “montes” de professores nos diferentes níveis de ensino, não tenho medo de ser avaliado, de abrir a “porta” das minhas aulas, de investigarem os meus alunos...
A ideia fundamental que eu queria “passar” no post foi muito bem explicada pelo comentário do “Nic” no post anterior. Em educação, as medidas que têm sido tomadas no passado, são “avulsas” e não se tem medido o seu efeito, a nível dos resultados esperados.
Tal como em qualquer profissão há bons e maus profissionais. Eu costumo dizer que há dois “sacos”. Num onde estão os “professores” e noutro “as mulheres a dias do “ensino”. Quando tentam “misturar” os dois “sacos” é que a “coisa” se torna feia... As generalizações precipitadas não fazem prova, pelo menos no meu ramo científico.
A forma como analisamos as situações esta relacionada com as experiências de vida e de estudo/reflexão que temos. Assim, é natural que quem teve uma má experiência a nível dos professores que foi encontrando pelo caminho, tenha “tendência” a “pintar” o quadro com as cores que tem na “paleta”.
É claro que há profissionais que não escolhem de forma criteriosa o seu percurso de formação. Não vou negar que há comissões de avaliação dos relatórios de progressão que não desempenham o seu papel com “objectividade”. Mas o “contrário” também é verdadeiro...
Como formador, tanto na formação inicial como contínua, como professor, como autor de programas, manuais, investigações tenho interagido com excelentes profissionais e é para esses que continua a trabalhar. Não me parece que se deva nivelar por baixo. Tal como “montes” de professores nos diferentes níveis de ensino, não tenho medo de ser avaliado, de abrir a “porta” das minhas aulas, de investigarem os meus alunos...
A ideia fundamental que eu queria “passar” no post foi muito bem explicada pelo comentário do “Nic” no post anterior. Em educação, as medidas que têm sido tomadas no passado, são “avulsas” e não se tem medido o seu efeito, a nível dos resultados esperados.
19 COMENTÁRIOS:
Ora nem mais.
Catatau
Eles não sabem nem sonham que "nozes" (eu e tu ou tu e eu) somos a "nata" do saco "bom"!!!!
hehehehehhe
Bom dia, meu amor
Bom dia minha linda!! Já deste corda à boneca????
Beijokas!
Estiveste bem (como sempre) TZ ...
Wwwwwwwwwoooooooooooooooaaaaaaaaaaaaaaauuuuuuuuuuuuuu!!!!
E esta, Catatau????
Já imprimi o comentário do Urso e “pimba”, colado à porta da rua :)
“Palito de la Reine” nunca me tinham chamado... é mais “parrameiro”... mas tudo bem!!!!
Vou ali fazer uns “alongamentos” para “empinar” mais ainda o “EGU”
:)
AH!!! Era isso que eu defendia! Pois tive por exemplo algumas professoras (nomeadamente uma delas) que foram, são e serão exemplos para mim... E sempre foram reconhecidas pelo trabalho e força e apreço dos alunos.
Pelo contrario, lembro-me de uns 3 seres que alem de asnos, eram burros e de vista curta...
E que tal uma avaliação para ver quem pode progredir???
Acho justo, assim separa-se o trigo do joio.
vamos a acabar com as palhaçadas dos previlégios e regimes especiais, que é a maior forma de desigualdade que existe!
(p.S. defendo estas medidas para TODA a gente... por isso não me conformo com a logica de clã da minha especialidade, contra a qual luto ferozmente)
Pois é, L3ka. Mas essa avaliação existe. Mais séria ou menos séria, dependendo dos "actores". Por mim não a receio e sempre a encarei de frente ao longo do meu percurso. Eu acredito na avaliação reguladora, não punitva e honesta.
Urso, só tu para me meteres o ego a pairar para lá da torre dos Clérigos! :) :) Que ela - a torre - é tb um palito (de granito). Ainda por cima "palitos la reine" que até têm o seu perfil algo fálico! ;) :lol:
Tz, o melhor avaliador dos professores são os alunos. São esses que, após 10 ou 15 anos, quando nos encontram ou nos visitam fazem-no com prazer. É um óptimo feedback. Ou quando vêm à escola pedir para assistir a uma aula ou duas só para recordar velhos tempos. Acontece-me com frequência. :) É muuuuito bom!
De qualquer forma, digo há anos que o sistema de progressão tem de mudar. Com provas escritas, com defesa pública de currículo, com assistência de inspectores às aulas,... Na boa. Quem não deve não teme! Os meus amigos profs espanhóis são obrigados a prestar provas desde sempre. Mesmo que sejam uma espécie de doutorados do ensino secundário (lá existe esse grau).Se querem subir, mexem-se. Quem quer a bolota, trepa! Sou incondicionalmente a favor de provas de promoção em todas as profissões. Todas! Seja no público, seja no privado. Meritocracia? Chamemos-lhe antes certificado de qualidade. Se calhar é por não haver a cultura da meritocracia no ensino que os alunos saem como saem do 3º ciclo, por exemplo.
Mas olha l3ka, tudo bem. Compreendo-te. Percebi o que querias dizer. Lembra-te, contudo, que dizer mal de toda uma classe profissional (seja ela qual for), faz lembrar aqueles que dizem que todos os homossexuais são tarados, perversos ou abichanados e que todos os pretos são energúmenos. O todo pela parte leva à injustiça. :)
Eu sei que quando falo levo as pessoas a pensarem que ponho toda a gente no mesmo saco... Não quero fazer isso, de menira enhuma, seria uma afronta aos milhares de pessoas simpáticas que me ajudaram na vida... E além disso Catatau, é mesmo isso que disseste que eu concordo - apesar de qaisquer opiniões que tenha, tu sabes o que se passa no outro lado da fronteira e em outros sítios. Por isso... Mãos à obra!
E além disso, voces tem uma sorte IMENSA em não me terem como aluno AHAHAHAHAHAHAHAHA!!! :D
É engraçado Catatau o teres referido os alunos, aspecto que eu referi de passagem, e da forma como o fizeste. Eu tenho um post pronto a publicar sobre o meu ultimo dia de aulas deste ano. Só não o fiz ainda porque não queria parecer que me estava a aproveitar....
Quanto a “si”, menino L3ka, não sei se fomos nós que tivemos sorte em não te ter como aluno, se tu que tiveste azar em não nos ter como professores :)
!
Pois é TongZhi, fico à espera do post. Mas adivinho que pensas como eu! :)
Ó urso, de bibe!? Eu queria era ver-te sem bibe! :)))) Agora a sério: podes vir todo de couro que eu forneço-te as algemas! ;)
Podes vir às aulas, claro! :)))
Cuidado, Urso!!!
Vais de couro e ficas sem "coiro"
hehehehehehe
Ai tás, tás!!!
Mas não tás sozinho... se o Zé Colmeita lê...
Ui. E ciumento como é!... :)))
Mas tá bem. Eu 'boto' um traje a rigor para a fantasia, eh, eh, eh...
Quem canta seus males espanta!!!
hehehhe
É como o voto!
O voto também é a arma do povo!
Se o povo vota fica desarmado...
:))))))))))))
Bom dia Urso!!!
Tanta educação misturada!! Pois eu tive os dois exemplos, por isso o resultado foi este :-P. Bom fim de semana para quem o tem :-(
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